Corri...

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Corri... Corri para fugir àquilo que me teimava em perseguir. Os meus passos tornavam-se cada vez mais pequenos, pelo cansaço que se começava a instalar em mim e, admito, pela falta de motiivação... Sim, falta de motivação... Porque apesar de saber que se aquilo me apanhasse, seria a morte, pelo menos poderia descansar de todo aquele esforço... Estava a ficar cansada... Cansada de estar sempre a correr, sem nunca conseguir fugir...
A certo ponto, senti o alcatrão degradado da estrada a fugi-me dos pés e, ao mesmo tempo, o meu corpo a tornar-se cada vez mais leve e todos os sons e movimentos, não passavam de simples múrmurios do vento.
Uma intensa luz, iluminou todo o meu ser e, de repente, consegui ver tudo com uma clareza impressionante, no meu peito, algo aumentava e, finalmente consegui... Consegui respirar fundo...

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"Ama-me Como se não existisse o Amanha, Abraça-me Como se o momento durasse a Eternidade, E nos pudessemos refugiar Nos braços um do outro, Sem medo ou receios Como se só Tu e Eu existissemos, Como se o mundo à volta fosse apenas ilusão E não existisse Dor, Remorso ou Tristeza... Porque Tu és um sonho impossível de concretizar, De tornar realidade, E por isso chego a amaldiçoar O instante preciso em que te conheci... Preferia talvez Viver na doce ignorânica, De não saber que percorres estes caminhos... Poupar-me-ia toda esta agonia e sofrimentos, Que corrói todo o meu ser, Por saber que nunca serás meu..." http://boards.theforce.net/Portugal/b10336/13764955/p3/?53 Um poema que encontrei no meu livro de Filosofia.... E identifiquei-me tanto com ele....
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