The Sea of Tranquility

A ponderar a criação de um blog, digamos mais... Impessoal? Irreal? Literal? Porque acho que a Melanie precisa de contar histórias suas e não estar de todo associada a mim. Será que lhe devo fazer a vontade?

Quero encontrar-te Melanie...

O salgado cheiro a maresia lentamente envolvia todo o meu ser, libertando-me assim de todos os meus pensamentos mais profundos. O suave marujar das ondas conseguia embalar-me, com uma melodia que só podia ter sido criada pelos deuses. Era neste ambiente, que eu conseguia deixar cair todas as máscaras e ser apenas eu... Aquela pessoa que eu escondia todos os dias num cofre, cuja chave está bem escondida no mais profundo dos esconderijos. Enquanto a brisa balançava o meu longo cabelo, salpicando-me de pequenas gotas salgadas, permiti-me respirar fundo, inalando todo aquele pedaço do paraíso, para me preparar para mais uma semana de máscaras e teatro. Eu precisava de me abrir com alguém, mostrar aquilo que eu verdadeiramente era, sem medos ou receios, porque eu sabia que só assim poderia respirar fundo e ser feliz novamente. Sem me aperceber, alguém que nunca tinha visto colocou-se ao meu lado, observando o horizonte, tal como eu. Poderia sentir-me assustada, mas apenas me conseguia s

As mãos que me enlouqueciam a cada toque. Um toque firme e delicado ao mesmo tempo, que fazia os nossos corpos colidirem um contra o outro por puro magnetismo. O choque eléctrico que percorria cada milímetro do nosso ser e nos levava à pura loucura. As insistentes gotas de água que escorriam entre os nossos lábios, no beijo mais extasiante de sempre que nos deixava cada vez mais loucos e viciados na sensação. A sensação... Oh aquela sensação de pele com pele que nos liberta e nos faz desejar por mais. Quero as tuas mãos sobre mim, a guiarem-me no mais perfeito ritmo divino criado. Quero olhar-te nos olhos e chegar ao ponto ao qual nunca ninguém chegou, aquele onde nos iremos sentir plenos de emoções! Melanie

Porque quando eramos pequeninos, quando nos perguntavam o que queríamos fazer no futuro, nós respondíamos Vou encontrar a cura para o cancro ; Vou acabar com a poluição no mundo ;  Vou acabar com a fome , e tantas outras coisas. Depois, crescemos... Tomamos consciência que afinal não somos super heróis, que não conseguimos salvar todos quanto queríamos. Aprendemos sim a dar valor aos pequenos pormenores e sim, são estes que fazem toda a diferença no mundo. Nunca vamos encontrar a cura para o cancro, mas podemos fazer voluntariado num Hospital Oncológico e apoiar quem mais precisa quando mais precisa. Nunca vamos conseguir acabar com a poluição no mundo, mas podemos não deitar lixo para o chão e reciclar. Nunca vamos conseguir acabar com a fome, mas podemos dar um quilograma de arroz a quem por dificuldades está a passar. Não precisamos de mudar o mundo no dia, mas podemos e devemos mudar o ambiente que nos rodeia nem que seja por um dia. Como um dia ouvi dizer, Deixa o mundo um