Enfermagem


A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! Florence Nightingale

Não podia dizer nada melhor do que a primeira enfermeira da história disse!
Porque foi esta a profissão pela qual me apaixonei.
Escolhi-a. Aprendi-a. Treinei-a. E aprendi a adorá-la.
Sou uma quase enfermeira, apesar de já me tratarem nos serviços por onde passo por Senhora Enfermeira.
Quatro anos... Anos de muito trabalho, muito suor, muitas lágrimas, muitos sorrisos, muitos sonhos, muitas esperanças. Foi de tudo o que este curso me ensinou e vai ensinar durante toda a minha vida.
Quatro anos de universidade que sempre irei recordar mas, apesar de ainda faltarem uns mesitos para os mesmos terminarem, mal posso esperar por tornar-me uma adulta. Pois, segundo aprendi, numa cadeira de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, uma pessoa só se torna adulta quando termina a universidade (se assim a entendeu seguir) e ganha a sua autonomia social e financeira. Apesar dos dificeis tempos que vivemos, quero esta autonomia, quero as responsabilidades que com ela vem. Quero a minha própria casa, quero a minha vida a dois, quero cuidar dos doentes, quero fazê-los sentir que têm em mim uma força quando estão mais frágeis.
Já não me sinto aquela pessoa que fazem do estudante universitário, sinto que estou mais um passo à frente, a preparar-me para a vida que aprendi a querer.

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