The Sea of Tranquility

Duas provas finais me aguardam... Uma semana que nunca me pareceu tão longa... O cansaço começa a fazer-se notar na recta final do ano mais longo e trabalhoso de sempre....

Dizem que faltam 8 turnos e a defesa de uma monografia... Quatro Anos na sua recta final... Tanto trabalho, noites sem dormir, preocupações, stress, viagens de trabalho, muitas viagens de trabalho e não tanto divertimento como desejava, mas não há sensação melhor que aquela de, finalmente, dar um passo em frente no meu futuro, apesar do mundo inseguro que me espera. Porque, digam o que disserem, até é fácil ser-se estudante, é fácil não se ter grandes responsabilidades para além das académicas, é fácil o 'oh estudo amanhã, hoje vou sair', é fácil  ter segundas oportunidades como 'ah não passei na frequência, mas posso ainda ir a exame e passar', etc etc. No entanto também é verdade que o fácil é entrar na universidade, sair dela é que é o dificil, e sinto-me orgulhosa por ser uma das que sai no exacto ano que sempre planeou. Porque este pode ser o curso que o meu coração não escolheu, pode ser o curso que durante o primeiro ano, não gostava. Mas é o curso que escolhi...

Casa.... Uma simples estrutura, certo? Tijolos, Cimento, Tinta, etc etc, correcto? Tecnicamente pode até ser, mas significa tão mais do que isso. Algo que só percebemos quando, por algum motivo, nos temos de afastar da nossa casa. Algo a que só damos o devido valor quando não temos o nosso cantinho para onde voltar todas as noites. Como costumo dizer, a nossa cama pode ter um buraco, mas é o nosso buraco. É aquela cama a que sempre estivemos habituados, e é apenas naquela onde temos uma boa noite de sono. Mas casa é muito mais do que isso... É onde temos as nossas pessoas... O nosso cantinho... O nosso coração Aquele sítio para onde corremos quando algo está menos bem. Agora sim, dou o devido valor à minha casa, ao meu lar, à minha cidade... E digam o que disserem, não há nada melhor do que aquela que é a nossa casa!