Gravações

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Porque raio, ultimamente, as novelas da SIC têm sempre que vir gravar sempre cá ao Hospital?! É que quando gravaram o Mar Salgado, não nos importunou muito, dado terem estado sempre na zona da Reabilitação. Mas agora, gravar as Poderosas, no piso onde trabalho, num quarto imediatamente à frente da nossa sala de enfermagem... Já complica, é que já vai no segundo dia em que a produção me manda falar mais baixo no meu local de trabalho e bem... O Rogério Samora ouviu-me (no meu tom de voz um bocado excessivo) a chamar-lhe velhote.... Quando uma colega me diz 'olha discretamente que está ali a Margarida Marinho', bem eu olho MUITO POUCO discretamente... Quando a produção diz ' Silêncio 1, 2, 3 Ação!' lá vou eu com o carrinho de medicação pelo serviço fora que faz assim um bocadinho de barulho...
Pronto foi uma série de coisas de partir o coco a rir :P

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Um poema....

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"Ama-me Como se não existisse o Amanha, Abraça-me Como se o momento durasse a Eternidade, E nos pudessemos refugiar Nos braços um do outro, Sem medo ou receios Como se só Tu e Eu existissemos, Como se o mundo à volta fosse apenas ilusão E não existisse Dor, Remorso ou Tristeza... Porque Tu és um sonho impossível de concretizar, De tornar realidade, E por isso chego a amaldiçoar O instante preciso em que te conheci... Preferia talvez Viver na doce ignorânica, De não saber que percorres estes caminhos... Poupar-me-ia toda esta agonia e sofrimentos, Que corrói todo o meu ser, Por saber que nunca serás meu..." http://boards.theforce.net/Portugal/b10336/13764955/p3/?53 Um poema que encontrei no meu livro de Filosofia.... E identifiquei-me tanto com ele....
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Short History

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Algo que me surgiu na cabeça e não consegui perder.... *************************** Quando entrei naquele quarto de hospital, soube que nunca mais dali sairia. Nunca mais voltaria a ver a nossa casa que a tanto custo construímos. Nunca mais voltaria a ver o sol a pôr-se naquela bela praia. Nunca mais voltaria a sentir a suave brisa na praia, com os seus pequenos salpicos de água. Ao entrar naquele pequeno quarto branco, deitada numa maca, esqueci todas as superficialidades do mundo. Coisas que na recta final não nos salvam, nem nos dão apenas mais um minuto. Antes de sair, a enfermeira disse-me algo, que não apreendi, deixando-me sozinha, de seguida. Ao olhar o soro, que gota a gota ia entrando no meu corpo, atenuando a terrível dor que me invadia o corpo, comecei a pensar na minha familia, à qual pedi expressamente que não estivesse próximo de mim no meu fim. Os meus pais que sempre me apiaram em tudo e que me obrigaram a seguir os meus sonhos. Eles já conheciam demasiado bem esta dor,...
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