The Sea of Tranquility

Bem, tenho a revelar que cair pelas escadas a baixo não é de todo a melhor sensação do mundo. Rolar pelas escadas durante 2 segundos e ter apenas em pensamento "Como vou sair disto sem me partir toda?". Tal como não é de todo agradável estar dias toda dorida, sem conseguir conduzir, porque consegui a proeza de fazer uma luxação da articulação do cotovelo.... Quem é que consegue? Aparentemente eu. Não é também agradável não conseguir estar quase em nenhuma posição, por causa de problemas vertebrais anteriores que se intensificaram com a dita queda. Para quem nunca tinha caído de umas escadas, apesar de subir quase todos os dias mais de 150 escadas, durante uns 18 anos.... Bem, Não é uma experiencia a repetir.... De todo...

Ora bem, hoje foi o dia de fazer a minha árvore de Natal. A minha tradição de, sozinha, pôr num volume alto, música de Natal, cantar e durante aqueles minutos estar tudo bem na minha vida e sentir-me novamente uma criança com o seu grande sorriso. Bem, por outro lado, tenho já feitas e embrulhadas praticamente todas as prendas para oferecer no Natal, falta apenas uma para a minha mami, que está já decidida, falta só a vontade de a ir de facto comprar e a do meu menino que é ainda uma incógnita para mim.

Bem, hoje dia 17 de Novembro de 2013, faz exactamente um ano de um dos dias mais felizes da minha vida. Um dia no qual, apesar do receio, deixei todas as minhas indecisões para trás e pensei unicamente naquilo que eu queria e naquilo que me poderia fazer feliz. Um ano... Claro que nem tudo são mares de rosas, há sempre dúvidas, questões, discussões dos motivos mais sérios aos mais estúpidos, mas que praticamente passam com um grande abraço e de nos sentirmos mais do que nunca com a pessoa certa. Mas não foi um dia de aniversário fácil não. Mas consegui ser surpreendida, algo que não acontece muitas vezes, e que de alguma forma esbateu tudo o que podia estar a pensar até aí. É bom dizer e sentir que somos felizes. Hoje eu digo: Sou Feliz :D Uma das minhas surpresas

Este senhor merece um post no meu blog, por vir ao meu país no dia 1 de Junho de 2014 ao Rock in Rio.

Porque também os tenho.... E muitos...

Porque sinto que é ela das pessoas que melhor me conhece. Que me consegue pôr a rir nos piores momentos. Porque era capaz de acordar de madrugada para ir comigo ao hospital. Porque basta olhar para mim e perceber de imediato o que se passa. Por me abraçar bem forte antes de qualquer pergunta. Por ser a mana que nunca tive.

Um dos meus maiores defeitos e que é algo bastante vincado na minha personalidade é o facto de gostar de detalhes e de coisas minimamente personalizadas, o que para muitos é o pior defeito do mundo. Odeio coisas 'porque sim', 'porque foi igual para outra pessoa', 'porque é tradição'... Gosto que olhem para a pessoa e consigam visualizar o que será o mais indicado para ela. Não tenho direito a um super hiper mega computador de prenda? Ou um casaco super caro e chique que não é de todo a minha cara? Ou um Ipad super in ? Ou uma joia super cara? Pois... Não me fazem nada falta. Prefiro um bom livro em inglês, que custe à volta de uns 5€ ou uma moldura feita em molas de madeira pela própria pessoa ou um lenço porque 'sei que amas lenços e faltava-te esta cor'. Gosto que vejam os pormenores em mim, tal como eu vejo nos outros.

Dizem que nestes vinte e dois anos, sempre fui obrigada a cuidar de mim própria, a resolver os meus problemas e a ser um pouco quem usa as calças cá em casa, por assim dizer. Aquela que compõe o que se estraga, aquela que paga as contas, aquela que organiza papelada, aquela que faz o IRS, bem.... uma infinidade de coisas. Aprendi por mim própria que apesar de poder contar com algumas pessoas, aquilo que eu não fizer, também não vai aparecer feito por mais ninguém. É por isso que não gosto de incomodar quem quer que seja com as minhas coisas, não gosto de sobrecarregar os outros com coisas que tenho que ser eu a fazer e resolver. Por outro lado, não gosto de me intrometer em coisas onde não sou chamada, coisas onde me possa sentir persona non grata. Sou assim, demasiado fechada no meu mundo e com opiniões próprias e bem fincadas, o que provavelmente não ajuda ao sentir-me persona non grata. Mas, apesar de não gostar de incomodar os outros com os meus assuntos, ponho-me sempre na linh